O Dragão defende o título do Goianão. Pela 2ª vez, busca o bicampeonato do torneio. Nos últimos anos, apesar de não ter chegado a todas as finais, é o clube que mais consegue rivalizar com o Goiás na briga pelo título. Na década passada, foram seis conquistas do alviverde e quatro do Dragão, além de seis finais entre ambos. É uma temporada considerada decisiva para o clube, após "ano perfeito" em 2019 - voltou a ser campeão goiano e obteve acesso à elite nacional. Ganhar o Estadual é uma das metas, mas avançar na Copa do Brasil, a partir de fevereiro, é algo tratado como prioritário, por causa das boas cotas que o torneio nacional paga por participação a cada etapa. A outra meta é se manter na elite nacional, mas isso será assunto, e disputa, após o Goianão.
O clube se divide entre o projeto de ampliação e reforma do Estádio Antônio Accioly - para a Série A nacional – e o futebol. O presidente do Atlético, Adson Batista, e seus pares de diretoria assumem dois riscos: é o único clube, da Série A, que ainda não tem técnico contratado e aposta no goleiro Jean e sua imagem manchada por episódio de agressão à mulher, no fim de 2019, nos Estados Unidos. A contratação de Jean mexeu com o noticiário, colocou o clube em evidência, mas numa perspectiva negativa.
Em campo, o treinador interino, Eduardo Souza, trabalha formação do elenco com três frentes, em busca de um Dragão forte e competitivo: a base do ano passado (12 atletas do acesso permanecem), mais 12 contratações e os jovens destaques da Copa São Paulo. A ideia é conseguir ajustar time no Goianão, suprindo ausências de nomes como Mike, Jonathan, Pedro Raul, titulares na conquista do Estadual 2019. Além de Jean (goleiro), foram contratados: Dudu (lateral), der (zagueiro), Caio Vinícius, Edson, Marlon Freitas (volantes), Gustavo Ferrareis, Matheus Vargas, João Pedro (meias), Renato Kayzer, Zé Roberto, Júlio César (atacantes).