Denúncias contra João de Deus chegam a 506

Denúncias contra João de Deus chegam a 506

17/12/2018 

As queixas foram encaminhadas à força-tarefa do Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) por e-mail, telefone ou pessoalmente

O Ministério Público Estadual de Goiás (MP-GO) recebeu, até esta segunda-feira (17), um total de 506 mensagens de denúncias contra o médium João Teixeira de Faria, de 76 anos, o João de Deus. A maioria dos relatos sobre a investigação chegou ao órgão por meio do endereço denuncias@mpgo.mp.br, criado com esta finalidade no dia 10.

Entre as novas denúncias, estão possíveis vítimas de três Estados que ainda não haviam registrado queixas contra o médium, sendo eles: Ceará, Mato Grosso e Rio Grande do Norte. As outras unidades da federação com denúncias são: Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina, Piauí e Maranhão. Também chegaram à força-tarefa do MP-GO que cuida do caso reclamações que tiveram como origem na Alemanha, Austrália, Bélgica, Bolívia, Estados Unidos e Suíça.

Além dos casos que foram encaminhados ao MP-GO por vias eletrônicas, cerca de 30 denúncias foram formalizadas, ou seja, as vítimas foram ouvidas pessoalmente ou pela internet pelos promotores goianos ou do MP do determinado Estado. Além disso, não foram contabilizadas as denúncias recebidas por telefone.

Reforço

O número de promotores que integram a força-tarefa passou de cinco para seis. Agora trabalham na ação: promotora Cristiane Marques de Sousa, titular da Promotoria de Abadiânia, onde os fatos teriam acontecido e onde tramitarão eventuais ações penais; o coordenador e o coordenador adjunto do Centro de Apoio Operacional (CAO) Criminal do MP, Luciano Miranda Meireles e Paulo Eduardo Penna Prado; a coordenadora do CAO dos Direitos Humanos, Patrícia Otoni, e os promotores Gabriella de Queiroz Clementino, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e Steve Gonçalves Vasconcelos, de Alexânia. As psicólogas são as servidoras Liliane Domingos Martins e Lícia Nery Fonseca. Uma delegada também foi incluída na força-tarefa, após reunião entre o MP e a Diretoria-Geral da Polícia Civil.
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